Amigos palhaços e afins Sábado é meu niver e queria muito vcs lá. Mandei email pra quem eu tinha o endereço, todavia, quem não recebeu, peço que entrem em contato.
Palmas para Juliana Araujo,
que deu uma pirueta às 9:40 AM
"Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo
E tu também liberdade terás
Pra quando quiser bater a porta
Sem olhar pra trás
Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo
E tu também liberdade terás
Pra quando quiser bater a porta
Sem olhar pra trás
Se o teu corpo cansar dos meus braços
Se o teu ouvido cansar da minha voz
Quando os teus olhos cansarem dos meus olhos
Não é preciso haver falsidade entre nós
Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo
E tu também liberdade terás
Pra quando quiser bater a porta
Sem olhar pra trás
Se o teu corpo cansar dos meus braços
Se o teu ouvido cansar da minha voz
Quando os teus olhos cansarem dos meus olhos
Não é preciso haver falsidade entre nós
Serei,
Serei leal contigo
Quando eu cansar dos teus beijos,
Te digo"
Palmas para Juliana Araujo,
que deu uma pirueta às 1:48 AM
sexta-feira, janeiro 23, 2004
"Se todas as fotos do seu rolo estiverem perfeitas, então você falhou." Chris Johns - fotógrafo da National Geographic.
É uma bravata infantil e perigosa essa retaliação contra turistas norte-americanos. Há no país clara falta de percepção sobre o que seja interesse nacional. Há uma longa caminhada nas relações Estados Unidos-Brasil. Tem-se pela frente a Alca, as questões em torno da OMC (Organização Mundial do Comércio) e outras relevantes. Por que se vai gastar pólvora com essa questão menor?
Dia desses o "Jornal da Cultura" mostrou como são feitas as identificações lá e aqui. Nos EUA, por sistemas eletrônicos de identificação digital, permitindo amplo manuseio de bancos de dados, e não levando nem sequer dois minutos para identificar o viajante.
No caso brasileiro, é um ridículo atroz de fotografar turistas com o número do passaporte escrito em um cartaz, como se fossem bandidos fichados. E para quê? Se não há nenhuma justificativa de segurança nacional, se esse papelório gerado vai para o lixo, não vai gerar controle nenhum, pois a Polícia Federal não tem sistema eletrônico de rastreamento de digitais, como não convencer a opinião pública norte-americana e o governo Bush de que não se trata de mera retaliação?
O país gasta uma grana preta para se mostrar "confiável", salvando inclusive grupos norte-americanos aventureiros que entraram na privatização, para gastar esse saldo em bobagens contra cidadãos que vêm gastar seu dinheiro aqui?
Onde está o ministro do Turismo, o da Justiça, o das Relações Exteriores, o da Casa Civil, fazendo vista grossa a essa patacoada? Se a liminar manda fotografar os americanos, à PF caberia no mínimo responder ao juiz que a decisão pode ser cumprida a partir do seu aparelhamento.
Mas cumprir desse jeito, tomando como fetiche a decisão do juiz, agride o direito e o bom senso, porque vai contra o interesse do Estado que representa a sociedade. É isso o que está surpreendendo e deixando perplexos os diplomatas do Departamento de Estado e a embaixada em Brasília. A inércia do Itamaraty e do Ministério da Justiça está criando em Washington a sensação de que o governo é conivente e apóia a medida.
A medida vai causar prejuízos e retaliações mais do que se pode imaginar, porque o conceito de proteção ao cidadão comum quando no exterior é um totem da cultura política dos EUA, e qualquer americano que se sinta humilhado ou ultrajado no exterior escreve ao seu senador ou deputado e ai se inicia um processo de pressão sobre a administração que é difícil parar e deixa cicatrizes por anos.
Depois da nota de ontem do Departamento de Estado, a próxima vai ser a recomendação para que os cidadãos americanos não venham mais ao Brasil, na mesma linha do que eles fazem com países com epidemias e terremotos.
Os prejuízos para as relações bilaterais, e não só para o turismo, serão irreparáveis. Um assunto minúsculo desse vai azedar assuntos sérios, já chegou ao secretário de Estado, Colin Powell, que vai fazer uma reclamação formal ao Itamaraty e logo vai chegar à Secretaria do Tesouro, que será obrigada a retaliar em algum lugar. Um ridículo para ninguém botar defeito, por nada e para nada.
Palmas para Juliana Araujo,
que deu uma pirueta às 11:36 AM
Você fatalmente já ouviu Maria Rita, seja por opção ou osmose radiofônica. Aliás, ligue o rádio. Nesse exato instante, “A festa”. pode estar entoando em um punhado de estações do país. Mas “Lavadeira do rio”, você ouviu? E “Menininha do portão”, outra do disco de estréia da propalada cantora? Do belo álbum “Cosmotron”, do Skank, seus ouvidos fatalmente cansaram e se acostumaram com a balada “Três rios” e a beatle-dançante “Vou deixar”. Mas o novo CD da banda mineira é um gol de placa nas outras 12 faixas, ignoradas pelos tímpanos de quem não comprou o disco.
Culpa-se exaustivamente a pirataria de CDs como a estocada que fez ruir o império fonográfico. Assim é fácil. Lavam-se as mãos com água sanitária, afinal o vilão está logo ali na esquina, na banca do camelô. Difícil é reconhecer nos próprios vícios outro motivo para as vendas cada vez mais minguadas de discos no Brasil. E a espinha que ajuda a entalar a garganta, ninguém se atreve a admitir, é a famigerada “música de trabalho”. É ela que faz Skank e Maria Rita martelarem no seu ouvido as repetidas canções. Resta ao ouvinte três opções: gostar da “música de trabalho”, aceitá-la pela insistência ou repeli-la pelo mesmo motivo.
A “música de trabalho”, é bom explicar, funciona assim: um artista grava seu disco e, duas ou três semanas antes de ele chegar às lojas, o produtor, o departamento de marketing e (algumas vezes apenas) o próprio artista escolhem qual delas deve ser despejada antes nas emissoras de rádio, para ir esquentando o ouvinte para o lançamento. Essa canção, a chamada “música de trabalho”, é distribuída então num CD single, com esta única faixa e dirigido exclusivamente a rádios e TVs. Pronto: está preparado para ser teimosamente repetido no seu ouvido o próximo sucesso.
Como estratégia de marketing, a iniciativa é absolutamente lícita por parte da gravadora. O problema surge exatamente quando o disco propriamente chega ao mercado (e também às emissoras de rádio). Aí, a coisa muda completamente.
Entram em cena, então, os programadores de rádio. Uma profissão que, se não está em extinção, deveria estar, já que são tão figurativos quanto a família imperial brasileira. Por que diabos num álbum magnífico como “Balacobaco”, que Rita Lee ousou lançar como nos seus bons tempos, só escutamos “Amor e sexo”, quando no repertório tem pérolas tão ou mais saborosas? Ou por que, no espetáculo de faixas de “Como vão vocês?”, dos Titãs, temos que nos contentar com “Eu não sou um bom lugar” e “Enquanto houver sol”? Resposta fácil: “músicas de trabalho”.
Os fantoches da programação de hoje são bem diferentes dos de ontem. Para começar, não ouvem discos — pelo menos não os de Maria Rita, Skank, Rita Lee e Titãs, só para citar quatro nomes do pop/MPB que estão na praça há alguns meses com discos primorosos, do início ao fim. Bonecos manipulados das rádios não têm coragem de ser abusados. Se limitam a fazer o papel de meros pombos-correios do que determinam as gravadoras. Não existe mais um Big Boy ou um Maurício Valladares — dois nomes dos tempos em que DJ era disc-jóquei de rádio — que se lixavam para a “música de trabalho” e se arrepiavam com uma outra escondida lá no meio do disco, digna de merecer uma aposta com todo o cacife.
Se os programadores são escravos por opção das “músicas de trabalho”, as gravadoras não são menos culpadas. Se em vez de lançar um single para ditar arrogantemente o que querem no dial, mandassem com antecedência o CD inteiro para as rádios, a diversidade de boas músicas oferecidas ao ouvinte seria um estímulo ao consumo. Na ditadura da “música de trabalho”, sai perdendo o artista que brinda o ouvinte com um CD inteiro caprichado. Saem ganhando os Tiriricas, os Bondes do Tigrão e os MCs Serginhos, efêmeros como seus únicos singles. O sucesso espontâneo acaba relegado. Alô, gravadoras e rádios, será que vocês são tão cegos (ou tão surdos) que não enxergam que a “música de trabalho” só dá trabalho? Democracia sonora é bom e o ouvinte gosta.
(LUIZ ANDRÉ ALZER é jornalista)
Palmas para Juliana Araujo,
que deu uma pirueta às 10:39 PM
Muito no bolso
(postado pelo Rafa)
Palmas para Fred Leal,
que deu uma pirueta às 12:56 AM
sexta-feira, janeiro 02, 2004
Música do dia na gúd taimes breguenta e oito:
"Se eu não tivesse com afta até faria
Uma serenata pra ela
Que veio cair de morar em cima da minha janela
Se eu não tivesse com afta até faria
Uma serenata pra ela
Que veio cair de morar em cima da minha janela
De cima, deitada
Acordada
Sentada na cama
Espantando os mosquitos enquanto eu faço um remédio da minha cabeça
Misturando mel de abelha com bicarbonato de sódio
Só pra deixar a garganta em dias cobrindo a sua surdez
E porque já somos pessoas sem ódio
E no mais, tudo na mais perfeita paz
Sendo que eu assumo isso
Mesmo quando se diz que já acabou
Ainda quero morrer de amor
Vá, se arranque da minha janela
Assim é tomar a frente do sol
Pensando que tudo é futebol
Ao menos leve uma certeza
Você me deixa doído
Mas só não me deixará doido
Porque isso eu sou
Isso eu já sou
Ao menos leve uma certeza
Você me deixa doído
Mas só não me deixará doido
Porque isso eu sou
Isso eu já sou"
Palmas para Juliana Araujo,
que deu uma pirueta às 8:58 PM